segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Essência

Pessoas buscam a felicidade. Algumas buscam da forma correta, outras nem tanto... Você deve estar se perguntando, existe uma “verdade absoluta” ou método correto para se buscar a felicidade, ou ainda, que visão crítica o bastante nos concederia tal propriedade para definir qual a forma correta para buscar a “felicidade”? Cada pessoa tem necessidades e pontos de vista diferentes, de acordo com suas expectativas e a partir de suas experiências pessoais boas e ruins ao longo da vida. Experiências únicas obtidas através do meio ou cultura em que vive e da educação recebida, entre outras coisas, mas que foram responsáveis pela construção de seu caráter e definiram seu padrão de comportamento – e pensamento. Existem poucas verdades absolutas e estas não se aplicam neste contexto. Contudo, quanto mais ampla e crítica é nossa visão, mais descobrimos que à medida que somos fiéis a nós mesmos e à nossa “essência”, mais próximos estamos da felicidade! Aí está um indício de que podemos discernir entre a forma certa e a errada de buscá-la. O erro que cometemos tantas vezes, portanto, é buscar a felicidade e realização fora de nós. Quando não ouvimos nossa voz interior e não somos fiéis à nossa essência, reproduzimos os modelos que nos parecem ideais, mas que não nos satisfazem verdadeiramente por não terem sido escolhidos e planejados por nós! Quando não estamos alinhados com a nossa essência, os caminhos parecem mais perigosos e inseguros e a cada passo surgem novos obstáculos. É certo que dificuldades e obstáculos sempre existirão, mas a diferença está no fato de parecerem muito maiores do que são na realidade, quando estamos percorrendo o caminho que não é nosso. Os padrões de comportamento e pensamento contribuem para que fiquemos presos em situações que não queremos, que não nos representa, simplesmente por elas serem familiares e “seguras”. Somos viciados em uma segurança que na verdade não existe. Mesmo assim, essa sensação "confortável" nos afasta de nosso caminho. Uma vez que iniciamos o processo de identificação do que faz parte de nossa essência e o que não faz, do que nos pertence e do que foi adquirido ou imposto por inúmeras situações, nos tornamos conscientes e donos do nosso destino. Desta forma, quando passamos a viver unicamente dentro de nossa essência, a felicidade torna-se uma consequência diária e uma conquista legítima e permanente.

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