domingo, 7 de novembro de 2010

Renovação energética

Estava assistindo Ratatouille, um de meus filmes preferidos e umas das primeiras cenas, me fez pensar em minha própria vida...
O Remy - o rato chef - apresenta sua família (colônia) e quando ele fala sobre si mesmo é assim:

"Este aí sou eu! Dá pra notar que eu tenho que dar um jeito na minha vida...!"
Bem, neste momento me identifiquei totalmente com a cena! Levantei e fiz algo que não fazia há muitos anos: joguei tudo fora! Objetos, documentos, roupas... Tudo o que era parte do passado. Digamos que comecei a mudança interna pela "renovação energética" externa!

Acho que isso é simbólico, embora este ímpeto chegue quando você menos espera. Quantas vezes já tentei fazê-lo e não consegui...!
Creio que seja algo que deva ocorrer espontaneamente, mas principalmente quando nos sentimos incomodados com o ritmo ou estilo de nossa vida. No meu caso, tenho me sentido incomodada, sobretudo, com o estilo! Precisamos andar mais leves e a melhor forma, é nos desapegando com sabedoria para que nos chegue o que de fato nos pertence.
Estar abertos a coisas novas, a novas energias e novos pontos de vista, propiciam revoluções positivas e duradouras - e à despeito do "desapego" estou em busca de tudo que pode ser duradouro. Um paradoxo, mas que faz todo o sentido pra mim.

Abandonar velhos conceitos equivale a libertar-se!
Porém, deve ser feito apenas quando se trata de uma necessidade interna. Não é possível forçar uma mudança quando os velhos conceitos ainda cabem em nossa vida, quando ainda ditam nossos comportamentos, naturalmente.

Sei que ainda não estou tão leve quanto gostaria, mas a novidade é que a vontade existe, e quando há vontade há êxito.

sábado, 6 de novembro de 2010

Na frente do espelho...

As coisas são como são.
Nada vai mudar só porque eu tenho uma opinião particular a respeito.
Devo ter expectativas, somente com relação a minha própria vida!
Por qual motivo ficaria tentando entender coisas, que estão além dos limites do meu corpo?
Por que me moveria para tentar alcançar algo que não existe?
Hoje, sinto que tudo é somente ilusão. Vivo em um grande palco... Trata-se de algo parecido com um "monólogo incoerente", discutindo comigo o que se passa fora de mim.
Então, percebo finalmente o tempo que perco, quando não me vejo. E quando não me vejo, me esqueço de quem sou e do que quero.
Nunca mais os espelhos me faltarão.