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domingo, 22 de abril de 2012

... E o espelho sempre responderá: "Tu és a mais bela!"

Um dia, todas nós olhamos no espelho e vemos uma imagem que reflete o que não gostamos ou negamos ser.
Este momento se repete a cada fase de amadurecimento, espontâneo ou não.
Amadurecemos muitas vezes na vida, naturalmente, e respeitando cada ciclo e acontecimentos que podem antecipar as mudanças. Todas as vezes que isso acontece, chega também a angústia de termos que conviver com uma desconhecida... Nós mesmas em outra "versão".
Confuso?
Sim, e é como nos sentimos!
Precisamos dessa estranha em nossas vidas. Ela que chega com a mesma essência, mas que traz óticas diferentes e propostas de novos comportamentos ou renovação de atitudes. Ela sabe bem o que não queremos e não precisamos mais em nossas vidas. No entanto, como dói desapegar-se mesmo daquilo que intimamente sabemos não nos pertencer mais!
O conflito interno está justamente em manter-se fiel ao que consideramos familiar, confortável e seguro. Isso, no entanto, não é nenhuma novidade... Chegando a quase ser um clichê!
Muitas vezes o que nos parece familiar e confortável, é nocivo e não tem nada de seguro! Quando não abandonamos o "familiar", pode ser fatal - figurativa ou literalmente falando!
Exagerado? Talvez...
Quando, porém, nos despedimos do que não nos atende mais, ainda que pareça seguro, temos a sensação de estarmos abandonando à nós mesmas. Daí a dor - inconsciente ou não - da perda. Esta nossa "perda" é, na realidade, o nosso presente difícil de identificar em princípio, mas incrível de se conviver dos dias que virão, até o próximo choque no espelho.


 
Texto baseado na vida e conflitos reais, de uma amiga nada imaginária.


domingo, 7 de novembro de 2010

Renovação energética

Estava assistindo Ratatouille, um de meus filmes preferidos e umas das primeiras cenas, me fez pensar em minha própria vida...
O Remy - o rato chef - apresenta sua família (colônia) e quando ele fala sobre si mesmo é assim:

"Este aí sou eu! Dá pra notar que eu tenho que dar um jeito na minha vida...!"
Bem, neste momento me identifiquei totalmente com a cena! Levantei e fiz algo que não fazia há muitos anos: joguei tudo fora! Objetos, documentos, roupas... Tudo o que era parte do passado. Digamos que comecei a mudança interna pela "renovação energética" externa!

Acho que isso é simbólico, embora este ímpeto chegue quando você menos espera. Quantas vezes já tentei fazê-lo e não consegui...!
Creio que seja algo que deva ocorrer espontaneamente, mas principalmente quando nos sentimos incomodados com o ritmo ou estilo de nossa vida. No meu caso, tenho me sentido incomodada, sobretudo, com o estilo! Precisamos andar mais leves e a melhor forma, é nos desapegando com sabedoria para que nos chegue o que de fato nos pertence.
Estar abertos a coisas novas, a novas energias e novos pontos de vista, propiciam revoluções positivas e duradouras - e à despeito do "desapego" estou em busca de tudo que pode ser duradouro. Um paradoxo, mas que faz todo o sentido pra mim.

Abandonar velhos conceitos equivale a libertar-se!
Porém, deve ser feito apenas quando se trata de uma necessidade interna. Não é possível forçar uma mudança quando os velhos conceitos ainda cabem em nossa vida, quando ainda ditam nossos comportamentos, naturalmente.

Sei que ainda não estou tão leve quanto gostaria, mas a novidade é que a vontade existe, e quando há vontade há êxito.