domingo, 31 de outubro de 2010

Palavras de uma não-alienada-atualmente apática

Ouvi de tudo nestas eleições...
Neste ano, aliás, somente observei e ouvi.
Houve confusões dentro e fora dos partidos - e isso

de fato não é uma nenhuma novidade - entre outras coisas, sobre quem apóia quem, ou sobre quem seria
o vice!
 

Vi principalmente campanhas populares “regionais”, elitizadas ou não, comparando os currículos dos candidatos, mencionando fatos passados de um deles que ia de vida clandestina a ações armadas... Tudo isso, tentando reverter um resultado que já estava certo, desde o início, infelizmente.

Não é difícil chegar a esta conclusão, mesmo eu que já estou há algum tempo distante dos assuntos políticos... Desculpe-me o terrível jargão, mas somos de fato o rebanho, não tão assustado como antes, mas suscetível às opiniões da mídia (oficial) a que atinge principalmente aquela parte mais “desprovida” de visão crítica. A mídia que funciona, neste caso como um “cão pastor”. [risos]

É mais ou menos assim...

De um lado está a sociedade que baseia-se entre outras coisas, principalmente em dados fornecidos pelos meios de comunicação que obviamente definem a escolha de um ou outro candidato, através de pesquisas de intenções de votos. Na dúvida, veja, “quem está ganhando?" Isso parece "simplório" demais, mas assim é a cabeça do povo!


Do outro lado está a política atual... Não são feitas campanhas ideológicas, e, acredito que não exista mais uma oposição bem definida, e nem situação! Os argumentos de campanha dos partidos são iguais - o das “privatizações” está sempre presente – assim como devem ser iguais as intenções dos candidatos e seus planos de governo - com maior ou menor abertura à corrupção.

Enfim... A despeito da crença sobre os eleitores serem “conservadores” neste país, uma mulher que causa desconforto chegou à presidência, eleita pela maioria que vai arcar com as conseqüências de sua miopia.
Só nos resta torcer para que a "bruxa" não seja tão feia!


No entanto, para toda notícia não muito agradável, existe uma boa! A boa notícia é que vi meus antigos professores da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde fiz minha pós, participarem na TV e Rádio da cobertura do segundo turno destas eleições!

Bem, é isso.

sábado, 16 de outubro de 2010

Quem acredita?



Muitas pessoas não acreditam em Fantasmas - buuuuuuuhh! - mas eles existem! Assim como existem “Mulheres Invisíveis” e Amigos Imaginários.
Vejamos...

Fantasmas...
Eles estão entre nós! Invariavelmente, somos tomados pelo terror – I see dead people! – principalmente ao acessarmos sem querer fotos antigas onde eles ainda estão vivos.
Mulheres Invisíveis...
Para quem não assistiu ao filme “A Mulher Invisível”, trata-se da história de um homem que após ser traído e abandonado pela mulher, desenvolve um tipo de transtorno que o faz criar uma “mulher ideal”.  Ele passa a conviver com ela, comportando-se como se ela fosse real e vivendo algumas situações ridículas – e engraçadas - por conta disso.

Bem, na vida real você poderá ser a “mulher ideal invisível” ou simplesmente competir com ela! Tudo vai depender do grau de esquizofrenia e insanidade do homem que você escolheu. É, este homem que ainda não descobriu que para encontrar a mulher ideal deverá ser ANTES, o HOMEM IDEAL – alguém já disse isso!


Na verdade, alguns homens levam isso tão a sério que são capazes de repetir a história criando mulheres invisíveis, literalmente - dão até nomes para elas! No entanto, não podemos também desconsiderar a possibilidade delas serem reais...  Em alguns casos, se elas forem do tipo pantufas (Em casa é até legal de usar, mas em público dá uma vergonha...!) a sua invisibilidade já está justificada! [risos]

Bem, preciso agora dar atenção ao meu Amigo Imaginário que quer ir ao cinema!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

HEINtrelinhas?

Lembra-se sobre uso incorreto da vírgula?
Imagine aquele texto que recebemos de um amigo contando uma tragédia pessoal. Decididamente ele não sabe utilizar a vírgula deixando a interpretação por nossa conta...
Por esta falha, acabamos respondendo com “Parabéns!”.  

Pois é... Se valer a analogia, existem textos que também dão margem a mais de uma interpretação, não por erros ortográficos e gramaticais, mas pelo seu conteúdo.

Alguns escritores ao discorrer sobre um assunto analisam vários pontos e possibilidades cabendo a VOCÊ, o felizardo que recebeu um destes textos - é, VOCÊEEE! - possuir um sentido aguçado sobre o uso de “carapuças” para saber exatamente quais dos seus comportamentos estão desagradando à pessoa que te enviou...

Ficamos tentando fazer autoanálise e pensando sobre todos os traços horríveis de nossa personalidade, achando que tudo aquilo não passa de um feedback sutil.
 
Quando estamos falando de relacionamentos afetivos, então... Muitas vezes, a “pessoa de nossa vida” quando precisa sinalizar algo que está errado, envia um texto assim acreditando que através das entrelinhas evitará contendas - principalmente se o receptor da mensagem tiver um “instinto selvagem”.
 
O pior acontece quando o texto – aquele que dá margem a diversas interpretações – começa dizendo que amar – Ah... O amor! – é algo sublime! Amar é maravilhoso, e viver sem amor é como comer apenas alface sem tempero todos os dias em todas as refeições!
E termina assim, “... mas amar também atrapalha, tira o sossego e é por isso que muitas vezes queremos ficar sós, principalmente ao descobrirmos que não amamos mais”.

Com letras de músicas acontece a mesma coisa! O primeiro verso diz, “Não poderei nunca viver sem seu amor!” e o refrão, já fala em despedida!

E então ficamos com cara de, “Hein?”
Diante disso, nunca sabemos se devemos tomar uma atitude ou continuar hibernando, se devemos rir ou responder com outro texto cheio de alfinetes, se devemos continuar fazendo planos ou se ignoramos e fingimos que estamos na “prateleira”.

[Mas falar por entrelinhas não seria uma forma de realmente "deixar na prateleira"?]
Tenho a certeza, que muitas pessoas já estiveram em alguma situação de confusão mental misturada a sensação de ser um personagem do filme, “Jogos Mortais”, ao receber uma crônica cheia de indiretas.
Será esta a intenção?

Deixo claro que eu, particularmente, gosto muito de receber textos e músicas, principalmente aqueles que traduzem o amor por mim - de novo, "Ah, o amor...!"
Mas, prefiro ouvir a verdade "à queima roupa", pois só assim posso ser convencida.  
Por fim, e aproveitando a frase de um famoso e conceituado - um pouco machista - escritor:
"Quem disse que ser adulto é fácil?”

Ah! Frase de um texto recebido, "daqueles" que dão margem a diversas interpretações, deste mesmo autor, aí de cima... 


Reinício


Após um longo e feliz inverno (tão curto pra mim) volto a compartilhar idéias - e insanidades.
Falando do inverno, o meu foi romântico...  A primavera nem tanto! [risos]
Curioso isso! Não seria a primavera a estação do amor?
Bem, já deveria estar acostumada com a vida às avessas!
E falando de vida às avessas, ultimamente tenho me interessado por histórias de vida de mulheres como Ingrid Bitancourt (prisioneira política), Morgana (prisioneira da magia), Maria Callas (prisioneira do amor) e Rapunzel  (prisioneira da solidão).
O fato é que todas elas foram libertadas um dia, pelo exército, pela espada, pela morte, ou pelas tranças! [risos]
A julgar que não tenho tranças, nem devo morrer tão cedo (Deus me livre!), não sou idealista e atualmente não tenho “espada”...

Ainda me resta uma garrafa de vinho!